A busca por alternativas sustentáveis para diminuir custos com as contas de luz está em constante crescimento. O Brasil possui as condições climáticas ideais para uma produção eficiente de energia solar e eólica, não é à toa que só em 2023 tivemos um grande salto nos números gerados. De acordo com o Ministérios de Minas e Energia, deste acréscimo, 46% vieram da eólica e 43% da fotovoltaica.
As fontes renováveis são as principais contribuintes da Geração Distribuída e o mercado tende a continuar em expansão, afinal, a disseminação e acesso está cada vez mais próximo do cidadão comum e das empresas que precisam de soluções viáveis para reduzir is custos com energia elétrica.
o Brasil, com sua rica biodiversidade e aumento pela procura de desenvolvimento sustentável, o Selo Verde não apenas simboliza um certificado ambiental, mas também serve como uma ponte entre a conservação da natureza e o progresso econômico.
Neste artigo falaremos sobre a GD e vamos desmistificar alguns conceitos a respeito deste cenário promissor!
O que é Geração Distribuída?
Antes de nos aprofundarmos nas modalidades, é essencial compreender o conceito de Geração Distribuída.
Em poucas palavras, trata-se do processo de produção de energia elétrica em pequena escala, geralmente próxima ao local de consumo, diminuindo a dependência das grandes centrais elétricas.
Nesse modelo, a geração de eletricidade ocorre em vários pontos descentralizados, como residências, empresas, fazendas e outras instalações, utilizando fontes de energia renovável, como solar, eólica, hidrelétrica, entre outras. Isso permite uma abordagem mais sustentável e eficiente para suprir as necessidades energéticas.
Deve-se destacar que, para fazer parte do sistema de compensação na Geração Distribuída, o ponto de consumo e a Geração devem estar localizados na área de Concessão da mesma Distribuidora.
Modalidades de Geração Distribuída
Existem algumas modalidades de Geração Distribuída, incluindo o autoconsumo local – que o próprio estabelecimento produz energia para consumo -, autoconsumo remoto – em que a eletricidade gerada é direcionada para a rede elétrica, gerando créditos para o consumidor – e a associação a usinas – em que diferentes participantes compartilham a geração de uma única fonte renovável.
Legislação brasileira e Selo Verde
Com um quadro legal em constante evolução, o Brasil busca garantir que práticas sustentáveis sejam incentivadas e também regulamentadas.
Por exemplo, a Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), estabelecida pela Lei nº 6.938/81, visa preservar e melhorar a qualidade ambiental, promovendo o desenvolvimento sustentável.
Ela introduz instrumentos de gestão, como o licenciamento ambiental e a avaliação de impacto ambiental, incentivando as empresas a adotarem práticas mais sustentáveis que visem a preservação, melhoramento e recuperação do meio ambiente. Isso se alinha ao conceito do Selo Verde, que valoriza produtos e serviços com menor impacto.
Benefícios corporativos e sociais do Selo Verde
A obtenção do Selo Verde oferece uma série de vantagens para negócios no Brasil, tanto em termos de reputação quanto em benefícios econômicos.
Quando uma empresa recebe o Selo Verde, ela comprova suas ações em prol da sustentabilidade e se posiciona de forma vantajosa no mercado aproveitando os benefícios da energia limpa — que pode ser hidráulica, solar, eólica etc.
1. Autoconsumo local:
A geração junto à carga envolve a instalação de sistemas de geração de energia nas próprias instalações do consumidor, como telhados de residências, empresas ou edifícios.
Consumida localmente, a energia gerada diminui a dependência da rede elétrica convencional. Essa modalidade é especialmente popular em sistemas solares fotovoltaicos, onde os painéis são instalados no telhado para capturar a luz solar.
Além de promover a sustentabilidade, a geração resulta em economias significativas nas contas de energia a longo prazo.
2. Autoconsumo Remoto
No modelo de autoconsumo remoto, os consumidores geram sua própria energia, mas ela não é utilizada no mesmo local de geração. A energia é direcionada para a rede elétrica, e o consumidor recebe créditos pela energia injetada, que são utilizados para compensar o volume de energia do ponto de consumo do cliente, proporcionando uma maior flexibilidade para o usuário.
A modalidade é vantajosa para aqueles que não têm espaço para instalação de equipamentos de geração em suas próprias estruturas e para aqueles que desejam arrendar usinas já existentes.
Aqui, múltiplos consumidores compartilham os benefícios de uma única fonte de energia renovável. Essa abordagem é ideal para comunidades, condomínios ou grupos de consumidores que desejam cooperar na produção de eletricidade limpa.
3.1 Associação
Nessa modalidade, um grupo de consumidores se associa para desenvolver uma usina de Geração Distribuída. Cada membro recebe créditos ou a quantidade correspondente de energia gerada referente a sua participação. Esse modo é eficaz para comunidades, empresas ou grupos que desejam participar coletivamente da transição para fontes renováveis.
A associação proporciona uma abordagem mais acessível, sustentável e menos burocrática, distribuindo os custos e benefícios entre os participantes.
3.2 Consórcio
No consórcio de geração compartilhada, diferentes entidades, como empresas, instituições, unem-se para desenvolver um projeto conjunto de Geração Distribuída.
Cada participante contribui com recursos financeiros, técnicos ou operacionais para o consórcio. Os benefícios da energia gerada são compartilhados entre os membros de acordo com a sua participação no projeto.
Essa modalidade é particularmente eficaz em casos nos quais a colaboração entre diversas entidades pode resultar em economias de escala e maximizar a eficiência do projeto.
3.3 Cooperativa
As cooperativas de geração compartilhada são organizações através das quais os consumidores se tornam membros e proprietários de uma usina de Geração Distribuída.
Cada membro investe na cooperativa e tem direito a uma parcela dos benefícios gerados pela produção de energia renovável. As decisões sobre o funcionamento da cooperativa são tomadas de forma democrática pelos membros, proporcionando uma abordagem inclusiva e participativa.
As cooperativas são especialmente eficazes para envolver a comunidade local e promover a conscientização sobre a importância da energia renovável.
4. Empreendimentos com Múltiplas Unidades Consumidoras (EMUC)
Os Empreendimentos com Múltiplas Unidades Consumidoras referem-se a projetos nos quais várias unidades consumidoras, como apartamentos ou escritórios em um mesmo edifício, participam de um sistema de Geração Distribuída.
Cada unidade pode contribuir para a produção de energia renovável, e os benefícios são compartilhados entre os participantes.
Essa modalidade é particularmente eficaz em edifícios multifamiliares ou comerciais, onde a colaboração entre diversas unidades resulta em uma geração mais eficiente e economicamente vantajosa para todos os envolvidos.
Diferentes Fontes de Geração Distribuída
Solar fotovoltaica
A energia solar fotovoltaica é uma fonte de energia renovável que converte a luz do sol em eletricidade. É a fonte mais utilizada na Geração Distribuída, oferecendo uma abordagem sustentável e acessível para atender às necessidades energéticas em nível local. Pode ser facilmente utilizada em sistemas fotovoltaicos residenciais, instalações comerciais e industriais, bem como em fazendas solares.
Os projetos solares para Geração Distribuídas são limitados a uma potência total de 3 MW, com exceção de projetos protocolados antes de janeiro/2023, os quais podem ter uma potência total de até 5 MW.
Desafios
A produção de energia solar depende da disponibilidade de luz solar, o que pode variar ao longo do dia, em diferentes estações e em diferentes locais, resultando em flutuações na geração de energia.
O armazenamento de energia vem sendo discutido amplamente para superar a intermitência da geração solar. As soluções de armazenamento, como baterias, estão se tornando mais acessíveis, mas ainda representam um desafio em termos de custos e eficiência.
Oportunidades
Essa modalidade representa uma das fontes de energia renovável de mais rápido crescimento globalmente. No Brasil, promove a independência energética e contribui para a diversificação da matriz energética, reduzindo a dependência de combustíveis fósseis.
Além disso, a energia solar tem um impacto ambiental muito baixo, sendo uma opção limpa e sustentável cada vez mais presente e continua sendo uma tendência para o futuro.
Embora o investimento inicial possa ser um desafio para alguns consumidores ou empresas, mesmo com a redução dos custos dos painéis solares, atualmente é possível alugar parcelas de usinas, ou fazer parte de associações, sem custo de investimento, e se beneficiar economicamente e sustentavelmente da geração.
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Hidráulica (CGH)
A energia hidrelétrica é uma fonte de energia renovável que utiliza a energia cinética da água para gerar eletricidade. O processo envolve a construção de barragens para acumular água em reservatórios, que, ao ser liberada, move turbinas e geradores para produzir eletricidade.
No contexto global, o Brasil se destaca por abrigar algumas das maiores hidrelétricas do mundo, como as Usina de Itaipu e Belo Monte.
Embora as hidrelétricas tradicionais sejam grandes instalações centralizadas, normalmente associadas a grandes consumidores ou a distribuidoras de energia, há oportunidades para a aplicação de centrais geradoras hidrelétricas (CGHs) em sistemas de Geração Distribuída (GD).
As usinas que possuem viabilidade de controle variável de sua geração de energia estão limitadas a 5 MW de potência, enquanto as não despacháveis, limitadas a 3 MW. Essas centrais apresentam impactos inferiores e podem ser classificadas como Geração Distribuída, como é o caso da nossa Usina em Chave do Vaz. Veja como ela é aqui embaixo.
Desafios
A construção de instalações hidrelétricas pode envolver custos significativos. O acesso a financiamento e a infraestrutura adequada são desafios que precisam ser superados.
Mesmo em escalas menores, a construção de CGHs pode ter impactos ambientais, como alterações no curso dos rios e impactos na fauna aquática.
A avaliação ambiental cuidadosa, assim, é essencial. Além disso, as regulamentações e licenças para projetos hidrelétricos podem variar significativamente, e os proponentes precisam lidar com processos burocráticos e garantir o cumprimento das normas.
Oportunidades
A energia hidrelétrica é uma das fontes mais confiáveis e sustentáveis disponíveis. Diferentemente de fontes intermitentes, como solar e eólica, a energia hidrelétrica proporciona uma geração mais constante ao longo do dia, contribuindo para a estabilidade do sistema de GD.
Em comparação com as fontes de energia não renovável, a energia hidrelétrica em pequena escala pode proporcionar baixas emissões de gases de efeito estufa, contribuindo para objetivos ambientais.
ÉOLICA
A energia eólica é uma fonte de energia renovável que converte a energia cinética do vento em eletricidade. Embora geralmente seja utilizada em parques de grande escala, a aplicação da energia eólica na Geração Distribuída (GD) também tem crescido, especialmente em comunidades, fazendas e instalações comerciais. Para tal são utilizadas turbinas de pequeno ou médio porte, limitadas a uma potência total de 3 MW, com exceção de projetos protocolados antes de janeiro/2023, os quais podem ter uma potência total de até 5 MW.
Desafios
A instalação de turbinas eólicas exige espaço aberto e a disponibilidade de ventos consistentes. Em áreas urbanas, por exemplo, o espaço pode ser limitado, e os equipamentos podem enfrentar obstruções que reduzem a eficiência.
Além disso, a energia eólica possui grande variabilidade em função da intermitência da velocidade do vento. Isso resulta em flutuações na produção de energia, o que pode ser desafiador de gerenciar em sistemas de GD.
Embora os custos tenham diminuído ao longo do tempo, o investimento inicial em turbinas eólicas pode ser significativo, representando um desafio financeiro para algumas instalações de GD.
Oportunidades
A energia eólica é uma opção sustentável que contribui para a redução das emissões de gases de efeito estufa, promovendo a responsabilidade ambiental.
Apesar dos custos iniciais, a energia eólica pode resultar em redução significativa nos custos de eletricidade a longo prazo, uma vez que o vento é uma fonte gratuita e abundante, permitindo que comunidades e empresas alcancem uma maior independência energética, reduzindo a dependência de fontes tradicionais.
Considerações Finais
Como podemos observar, a Geração Distribuída contribui para a redução das emissões de gases de efeito estufa, promove a sustentabilidade ambiental, diminui perdas de transmissão e distribuição de eletricidade e oferece a possibilidade de os consumidores se tornarem mais independentes em relação às redes convencionais.
Além disso, a diversificação das fontes de energia contribui para a resiliência do sistema elétrico como um todo.
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